Recebemos diversas chamadas diariamente onde a principal indagação do consumidor é: “Vale a pena o conserto?”
Aqui na nossa empresa visamos a transparência, então estudamos caso a caso valores de orçamentos, o que podemos gastar com componentes, quanto cobrar de mão-de-obra e qual a vantagem para o cliente. Inegável que a tecnologia sempre está evoluindo a um ritmo acelerado, e os preços dos televisores ultimamente tem despencado, então por diversas vezes já optamos por “perder” um conserto e “ganhar” um cliente com a honestidade. Aparelhos de TV que não dispõe de tecnologia smart, que não possuem conversor digital integrado ou que estão com display quebrado são difíceis de ter o orçamento aprovado. Investir até 35% do valor pago no aparelho com conserto é bem aceitável para tecnologias mais antigas, porém quando esse número supera os 50% analisamos junto do nosso cliente se compensa ou não continuar o serviço.
Aqui na SOS Televisores muitas vezes nos colocamos no lugar da pessoa atendida, então se o conserto vai suprir a necessidade do cliente sempre o indicamos. Em contrapartida se o televisor que está na bancada está muito avariado e não dispõe de comodidades que o consumidor quer ter (Internet, Streaming de Vídeo, 3D ou maior qualidade de imagem), passamos o valor do conserto já informando que o mesmo valor pode ser investido em aparelho novo com maior tecnologia.
Já vimos também o oposto do citado acima, tivemos uma pessoa que nos ligou com um problema não coberto pela garantia (tela quebrada) em um televisor lançado a poucos dias antes, ou seja, não havia tecnologia superior. Com essa pessoa nós tivemos uma conversa bem interessante e descontraída, e chegamos na mesma opinião: como o valor do conserto era 20% mais barato que um aparelho novo, gostando ou não eram 20% de economia que a pessoa faria, então prosseguimos com a execução serviço. Esse é um exemplo da análise de cada caso, porque por mais que telas de TV possam dar defeito de fabricação, esses defeitos ocorrem muitas vezes fora da garantia, então gastar esses 20% a mais apenas para ter 9 meses de garantia de uma peça sem histórico de erros não foi interessante para a pessoa. A TV em questão era uma QLED 8K da Samsung =O
Existem muitos fatores relativos nessas análises, mas o principal é o bolso do cliente. Que é mais barato consertar do que comprar, isso é verdade. Mas quem não gosta de inovar a tecnologia que tem em casa?